O Guarda-Chuva

“Às vezes, a gente pode proteger alguém da chuva ou do sol, mas às vezes a gente serve para guiar alguém em sua jornada.”

UM PEQUENO GUARDA-CHUVA DESCOBRE SEU VERDADEIRO PROPÓSITO

Era uma vez um pequeno guarda-chuva que se sentia deslocado. Para os adultos, era pequeno demais ; para as crianças, grande demais. Por isso, vivia esquecido em um canto, observando os dias de chuva e de sol pela janela, sem nunca cumprir sua função. Até que, em um dia inesperado, um homem misterioso o pega, e o pequeno guarda-chuva acredita que seu grande momento finalmente chegou. Mal sabia ele que estava prestes a descobrir um propósito muito mais importante e surpreendente.

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INDICAÇÕES

BNCC

“O Guarda-Chuva” oferece ricas oportunidades para o trabalho pedagógico alinhado à BNCC, movendo-se de competências gerais e socioemocionais para habilidades específicas dos componentes curriculares.

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Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo da ficção e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

A obra utiliza a personificação de um objeto, o guarda-chuva, para criar uma narrativa ficcional e encantadora. A atividade de leitura promove a fruição estética e a valorização da literatura como forma de arte e expressão de sentimentos universais como solidão e propósito.

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Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, textos do campo artístico literário que apresentem narrativas, como contos, desenvolvendo a capacidade de antecipar sentidos e fazer inferências.

A estrutura narrativa simples permite que os alunos acompanhem a jornada do guarda-chuva, façam inferências sobre seus sentimentos (“Por que ele ficava no canto?”) e antecipem o que pode acontecer quando o homem o pega, confirmando ou refutando suas hipóteses ao final.

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Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.

A história é uma metáfora poderosa sobre inclusão. Discutir como o homem cego exerce sua cidadania e autonomia, e como o guarda-chuva contribui para isso, conecta-se diretamente ao respeito à diversidade e aos direitos das pessoas com deficiência, um pilar da cidadania.

Sugestão para Atividade Escolar

Análise Pedagógica Interativa: O Guarda-Chuva

O Guarda-Chuva

Uma análise interativa sobre propósito, empatia e inclusão

Explore a profundidade pedagógica da obra de William Petrauskas e descubra como uma simples história se torna uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento socioemocional e o alinhamento com a BNCC.

Iniciar Exploração

Análise Aprofundada da Obra

A força pedagógica de “O Guarda-Chuva” reside em sua capacidade de traduzir conceitos abstratos em uma jornada emocionalmente ressonante. Explore os temas centrais da narrativa.

A Jornada do Protagonista

Do sentimento de inadequação e não pertencimento à descoberta de um propósito inesperado, a trajetória do guarda-chuva espelha uma busca humana universal.

O ponto de partida da narrativa é um dilema existencial: “PARA GENTE GRANDE, ERA PEQUENO, E PARA GENTE PEQUENA, ERA MUITO GRANDE”. Essa frase encapsula a sensação de inadequação. A consequência direta é o isolamento: “POR ESSE MOTIVO, ELE SEMPRE FICAVA NO CANTO”.

Ao atribuir emoções humanas ao objeto (“FICOU TODO EMPOLGADO”), o autor permite que os leitores projetem seus próprios sentimentos, tornando as ideias de propósito e pertencimento em algo tangível e próximo da experiência infantil.

A Ressignificação do “Servir”

O clímax da história não está em cumprir uma função original, mas em ter seu potencial percebido e utilizado de uma maneira inovadora e surpreendente.

A revelação de que o homem era cego e usava o guarda-chuva como guia é um momento de profunda ressignificação. A lição transcende o objeto e fala sobre flexibilidade, adaptabilidade e a descoberta do próprio valor em contextos imprevistos.

A conclusão é filosófica e acessível: “ÀS VEZES, A GENTE PODE PROTEGER ALGUÉM DA CHUVA OU DO SOL, MAS ÀS VEZES A GENTE SERVE PARA GUIAR ALGUÉM EM SUA JORNADA”. Ensina que o propósito não é fixo e que nosso valor pode ser multifacetado.

“Janelas e Espelhos”

A obra aborda a deficiência visual de forma respeitosa, construindo empatia e servindo como “janela” para uns e “espelho” para outros.

O homem cego é apresentado como um sujeito autônomo e competente, que adapta uma ferramenta comum às suas necessidades. Isso desafia estereótipos.

Para crianças sem deficiência, a história é uma “janela” para uma forma diferente de experienciar o mundo. Para uma criança com deficiência, pode ser um “espelho” que reflete agência e autonomia. A jornada do guarda-chuva, que se sente deslocado, é um espelho para qualquer criança que já se sentiu marginalizada, validando seus sentimentos.

Conexões Pedagógicas com a BNCC

A obra dialoga com competências gerais e habilidades específicas da Base Nacional Comum Curricular. Filtre por componente curricular para explorar as conexões.

Componente / Área Habilidade (Código) Justificativa e Articulação com a Obra

Proposta de Atividade Pedagógica

Uma sequência de atividades para aprofundar a compreensão do livro, movendo os alunos da leitura para a vivência ativa dos temas de empatia, autoconhecimento e inclusão.

Objetivo: Conectar-se emocionalmente com a história.

Realize a leitura compartilhada, usando entonação e pausas estratégicas. Após a leitura, promova uma roda de conversa para acolher as percepções e sentimentos dos alunos, validando suas interpretações e conectando os sentimentos do personagem (solidão, empolgação) com experiências que as próprias crianças possam ter vivido.

Objetivo: Construir empatia através da experiência sensorial.

Use uma caixa vedada com objetos de diferentes texturas, cheiros e sons. As crianças, sem olhar, tentam identificar os objetos usando os outros sentidos. A reflexão final conecta a brincadeira à forma como o homem na história usava o guarda-chuva para “ver” o caminho, valorizando diferentes formas de perceber o mundo.

Objetivo: Conectar a jornada do livro com a autoavaliação dos alunos.

Cada criança desenha uma árvore. Nas raízes, escrevem suas qualidades e talentos. No tronco, seu nome. Nos galhos e folhas, representam as diferentes maneiras como podem “servir” ou ajudar os outros, inspiradas na ressignificação do propósito do guarda-chuva. A culminância pode ser um grande mural coletivo, a “Nossa Floresta de Propósitos”.

Aplicação interativa baseada na análise pedagógica do livro “O Guarda-Chuva”, de William Petrauskas.

Desenvolvido como ferramenta de apoio a educadores.

Ao funcionar como espelhos, a Ficção Cristã permite que leitores se vejam como parte da narrativa da fé; como janela, oferece perspectivas sobre diferentes realidades, inclusive a vivência de pessoas com deficiência física; e como porta de correr, convida todos a experimentar valores como graça, inclusão e amor incondicional. A ficção cristã, quando sensível à diversidade, torna-se um instrumento de acolhimento e revelação do Reino de Deus para todos.

Debaixo do Guarda-Chuva

Conheça algumas sugestões de atividade para se fazer em família, inspiradas pelo livro “O Guarda-Chuva”.